2 meses atrás foi internacionalmente comemorado o mês da visibilização da comunidade LGBTQIAP+. Essa época do ano costuma ser o momento de reafirmarmos as pautas que ainda precisam ser discutidas, exigidas e ultrapassadas nas estruturas da nossa sociedade, fatores históricos que urgentemente precisam ser modificados.
Da mesma forma que é usual haver uma grande divulgação dos temas relativos a cada letra da sigla, além da produção de conteúdos, a ocorrência de diversos crimes cometidos contra pessoas LGBTs também costumam ser notícia, como o caso em que uma mulher trans teve seu corpo incendiado em Recife, ou o rapaz que foi estuprado coletivamente em Santa Catarina.
A intolerância contra a comunidade LGBTQIAP+ ocorre mesmo quando outras pessoas tentam inserir e defender nossas pautas em ambientes cotidianos de discussão, como ocorreu em em Campinas quando um menino de 11 anos foi ameaçado de expulsão de um grupo no whatsapp pela direção da escola em que estuda depois de sugerir a discussão sobre a comunidade LGBTQIAP+ como tema de trabalho.
A LGBTfobia presente nesses atos e manifestações de violência contra a vida de pessoas LGBTs são considerados como crime inafiançável pela Lei 7.716/89 e só justificam a urgência das lutas da comunidade serem efetivadas em todos os dias e momentos do ano por conscientização, mobilização e ações práticas.
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