O sucateamento das universidades públicas vem sendo tema de debate há alguns anos no Brasil, mas esse ano o anúncio feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ao jornal O Globo no dia 11 de maio sobre a possibilidade de parar de funcionar, fez com que o tema deixasse os círculos acadêmicos e dos profissionais de educação para a boca do povo.
A Lei do Orçamento Anual (LOA) deste ano foi sancionada por Jair Bolsonaro no dia 22 de abril e prevê um corte orçamentário de 1 bilhão de reais para todas as universidades brasileiras. Esse valor é usualmente destinado para as despesas como pagamento de água, luz, limpeza, manutenção e infraestrutura.
E claro, as dificuldades financeiras não se restringem somente à UFRJ, outras universidades como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de Goiás (UFG), a Universidade Federal de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal da Bahia (Ufba), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Universidade de Brasília (UnB) também serão afetadas financeiramente.
Em março deste ano, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que este corte no orçamento das universidades públicas poderia inviabilizar a educação no segundo semestre de 2021, e outras universidades também já anunciaram problemas financeiros é possível paralisação de atividades na segunda metade do ano.
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