Provavelmente esse ano seja um dos mais repletos de notícias semanais ou mensais sobre chuvas intensas, alagamentos, secas extremas e incêndios florestais. Esses fenômenos naturais estão ocorrendo de forma intensa e descontrolada devido às interferências humanas na natureza, surtindo efeitos em todo o mundo.
As ações humanas que diretamente geram esses eventos climáticos estão associadas ao aumento da emissão de gases de efeito estufa por queima de combustíveis fósseis (por automóveis, em indústrias e usinas termoelétricas, por exemplo) e que aumentam a temperatura do planeta, queimadas, desmatamento, decomposição de lixo.
O que pode acontecer?
O aumento da temperatura do planeta gera graves consequências para todos os seres vivos, incluindo a sociedade humana. Ela pode consequentemente levar a extinção de espécies animais e vegetais, alteração na frequência e intensidade de chuvas (interferindo, por exemplo, na agricultura) e elevação do nível do mar, podendo, futuramente fazer com que cidades litorâneas desapareçam.
Além disso, podem ocorrer a intensificação de fenômenos meteorológicos (tempestades severas, inundações, como ocorreu na Bélgica e na Alemanha neste ano, vendavais, ondas de calor, secas prolongadas), sem contar os incêndios que pudemos ver recentemente na Grécia e na Turquia, entre outros.
Como reverter?
As atitudes a serem tomadas devem ser feitas pela mudança de hábitos e comportamentos principalmente em cobranças dos serviços públicos para serem criadas estratégias e incentivos financeiros para a preservação ambiental.
Diminuir o desmatamento, investir no reflorestamento e na conservação de áreas naturais, incentivar o uso de energias renováveis não convencionais (solar, eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas), preferir utilizar biocombustíveis (etanol, biodiesel) a combustíveis fósseis (gasolina, óleo diesel), investir na redução do consumo de energia e na eficiência energética, reduzir, reaproveitar e reciclar materiais, investir em tecnologias de baixo carbono, melhorar o transporte público com baixa emissão de GEE, são algumas das possibilidades.
Referências
https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2021/08/13/interna_internacional,1295608/entenda-o-que-disse-o-relatorio-da-onu-sobre-mudanca-climatica.shtml
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE):
http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=9TRAVITZKI, Rodrigo. Qual é o papel do professor em tempos de polêmicas políticas. Em busca de democracia. Rizomas. Disponível em:
<http://rizomas.net/filosofia/democracia/462-qual-e-o-papel-do-professor-em-tempos-de-polemicas-politicas.html >Acesso em 6 out 2020.
WWF:
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_climaticas2/
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