No Brasil, os conceitos básicos sobre política não são prioridade educacional na matriz curricular da escola pública. O que resulta em uma população no escuro, que apenas pensa em política, de maneira leviana, a cada dois anos. De 2018 até os dias atuais estamos mergulhados no advento das fake news via redes sociais, a busca por informações corretas se torna incessante porém ainda é mantido no imaginário popular velhas mentiras criadas pelo senso comum. Veja agora 4 mentiras que te contaram sobre política:
Política não se discute:
A clássica frase “Política, futebol e religião não se discute” é uma enorme falácia. Devido ao pouco conhecimento popular sobre política, o que é pensado como política pelo senso comum é a politicagem realizada durante as campanhas eleitorais. Porém fazemos política o tempo todo através de nossos atos diários, quando decidimos qual marca comprar é um ato político. Além disso, é necessário que discutamos sobre as decisões tomadas por quem elegemos, pois essas decisões geram impactos gigantescos em nossas vidas.
O presidente pode tudo:
Como o presidente é a principal figura representativa do país, temos a ilusão que o cargo tem livre poder sobre todos os setores da federação. Porém o presidente representa apenas um dos três poderes, o Poder Executivo, os poderes Legislativo e Judiciário podem vetar suas ações. Além disso, a própria constituição estabelece limites e restrições sobre o cargo. Para saber mais sobre os três poderes e a Constituição Federal visite nossos posts antigos.
Voto em branco ou nulo:
O voto nulo ou em branco de maneira oposta ao seu nome não é tabulado como uma atitude apolítica, mas sim para fins estatísticos. O art. 224 da Constituição Federal prevê a anulação da eleição caso metade dos votos sejam nulos. A nulidade a que se refere o Código Eleitoral vem da constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos.
As urnas podem ser hackeadas:
Em um discurso na Avenida Paulista, o então presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, questionou a segurança das urnas eletrônicas. Desde sua implantação em 1996, nunca ocorreu nem uma falha de segurança ou questionamento sobre, o sistema da urna eletrônica é criptografado, o que impede que ele sofra alterações. Ainda tem como acréscimo mecanismo de segurança que a impede de funcionar em um sistema modificado, rodando em apenas em um aparelho autêntico da justiça eleitoral.
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