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Imperialismo na África

Atualizado: 1 de jun. de 2022



O imperialismo foi um sistema de dominação por meio do controle de mercado, em muitos casos sem controle político. A exploração econômica caracterizou pela transferência de empresas ou de capitais, pela utilização de mão-de-obra barata nativa e a exploração devastadora de riquezas naturais.


A África é um continente que abriga um grande número de povos e uma grande variedade cultural, contudo os europeu julgavam os africanos incapazes de criar condições sociais que gerassem a centralização política e a formação de um Estado por não entenderem as organizações sociais e políticas dos africanos.



Uma organização econômica apoiada na agricultura de subsistência era e até hoje é entendido como pobreza, o que não é verdade. Esse tipo de economia tinha a finalidade de garantir alimentos para todos e os africanos que praticavam a subsistência conseguiram até o início do século 19 antes da dominação imperialista alcançar esse objetivo.



Pôde-se dizer que havia um sucesso econômico já que não se buscava a acumulação nem a produção de excedentes, por isso não deve avaliar essa forma econômica comparando-a com a economia do Ocidente que dá valor a acumulação.



A Inglaterra lançou as bases do imperialismo na África no começo do século 19, por muito tempo os ingleses e holandeses lutaram pelo domínio da região que atualmente é a África do Sul devido ao diamante e ouro. Mas não só esses dois países com a França, Bélgica, Espanha, Itália, Alemanha e Portugal também estavam presentes no continente.



As disputas pelas áreas de exploração levou as potências imperialistas a uma negociação. Entre 1884 e 1885, foi realizada a Conferência de Berlim, que reuniu representantes das potências europeias com o objetivo principal de definir a região em que cada potência iria explorar, ou seja como seria feita a partilha da África.


É importante ressaltar que não havia nenhum africano na conferência para dar sua opinião. Essa divisão do continente entre os países imperialistas não levou em consideração a diversidade cultural existente na região, assim como não foi respeitada as fronteiras entre diferentes povos.



Dessa forma, pode-se dizer que o resto do mundo praticamente só conhece a África criada pelo imperialismo. Os europeus criaram a “África artificial” sobre a “África africana”, a “África europeia” se sobrepôs à “África africana e essa violação histórica deixou traços que refletem até hoje nós vários problemas vividos pelos povos desse continente.


Por isso é importante entender essas questões para não criar no equívoco de analisar outra forma de cultura usando os valores ocidentais!

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